Em busca de bombar seus perfis nas mídias sociais com “seguidores reais”, influenciadores, outros profissionais – inclusive políticos e jogadores de futebol – e organizações compram serviços de plataformas de fazendas de clique. Saiba como elas funcionam (clique para ver em alta resolução):
O infográfico acima foi produzido no âmbito do envolvimento do DigiLabour em projeto financiado pela Universidade de Cambridge, Histories of Artificial Intelligence: a Genealogy of Power .
Temos chamado as fazendas de clique de plataformas parasitas por elas dependerem das infraestruturas das plataformas de mídias sociais para sobreviverem – em um paralelo com a metáfora da árvore das plataformas cunhada por José van Dijck.
Aqui o que já publicamos sobre as fazendas de clique no Brasil:
- O que são plataformas de fazendas de clique e por que elas importam (Nexo Políticas Públicas);
- “Mistura de deep web com feira livre”: o trabalho nas fazendas de cliques (UOL)
Também comentamos sobre elas em dois outros artigos:
- Trabalho por Plataformas Digitais (Revista Ciência Hoje);
- Trabalho Plataformizado e Lutas de Classes (Revista Margem Esquerda)
Em breve alguns detalhes estarão em periódicos acadêmicos nacionais e internacionais.
Outros artigos que falam sobre o cenário das fazendas de cliques em outros países:
- Good Enough Imposters: The Market for Instagram Followers in Indonesia and Beyond (Johan Lindquist)
- A Survey on Online Advertising and Click fraud detection (Nayanaba Gohil e Arvind Meniya)
- Architects of Networked Disinformation: Behind the Scenes of Troll Accounts and Fake News Production in the Philippines (Jonathan Ong e Jason Cabañes)
- Illicit Economies of the Internet: Click Farming in Indonesia and Beyond (Johan Lindquist)
- Fake Reviews Tell No Tales? Dissecting Click Farming in Content-Generated Social Networks (Neng Li, Suguo Du, Haizhong Zheng, Minhui Xue e Haojin Zhu)
Caso você queira ver vídeos sobre:
- Automating Credulity. The Digital Labor Behind Fake News and Propaganda (Antonio Casilli)
- AI & Work: the work on Brazilian click farms (Rafael Grohmann)